segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quanto tempo eu tenho?

Quem de nós, por mais que se esforce, pode acrescentar um dia sequer ao curso de nossas vidas?
O relógio acelera quando o “Job” é para ontem, o tempo voa quando a aflição nos consome, o mundo para quando o beijo já era esperado por incontáveis dias e as horas passam doce e lentamente quando o amor repousa diante dos olhos já secos de tanto contar as horas para o amor chegar.


Não sabemos quanto tempo temos, mas por hora, somos senhores do nosso tempo.
Decidimos onde vamos, com quem vamos e por quanto tempo vamos ficar, mas ninguém sabe por quanto tempo vai durar o sorriso e nem quantos risos serão necessários pra esquecer daquele tempo em que tudo era sofrido e maldito.


Vendemos nosso tempo para sustentar nossas necessidades e desejos, depois nos culpamos quando o desejo ocupou tempo demais.

Não existe tempo para adquirir sabedoria, sábio é quem sabe gastar o tempo com o que lhe motiva a existir.
Sábio é gastar tempo com quem nos deu cada segundo que temos.
Bom é saber que cada segundo me aproxima da hora exata. E sei que a hora exata ou o momento certo, é aquele que independente do quanto dure, faz valer cada segundo de nossas vidas.

Não sei quanto tempo eu tenho, mas sei que a cada dia tenho menos tempo.
Posso deixar de contar as horas, mas não conto pra ninguém quanto tempo tenho esperado pra reencontrar você.

3 comentários:

  1. Gostei. Mesmo. Tempo é um assunto que não tem hora, sempre é tempo para se analisar. Muito interessante seu texto. Vou te seguir...rs [ ]'s

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  2. uau! o tempo é mesmo uma dádiva que devemos valorizar... e eu sinto que eu estou desfrutando bem o tempo enquanto leio e reflito sobre esse texto incrível, obrigado

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